Proteínas e aminoácidos, suas funções, propriedades e onde os podemos encontrar. Descrição das proteínas dos alimentos e dos benefícios de cada uma, informando quais as consequências do excesso ou défice de determinada proteína ou aminoácido.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Suplementos proteicos

Suplementos proteicos são compostos de aminoácidos que são elementos fundamentais da construção muscular. Apesar do seu corpo necessitar de gordura e carbohidratos para funcionar, é simplesmente impossível construir musculos sem proteína. É por isso que uma fonte de alta qualidade deve ser incluida em sua dieta e rotina de musculação.
Atletas precisam de mais proteina do que pessoas comuns porque seus treinos são mais exigentes em termos metabólicos. Durante o seu treino, o seu corpo aumenta o uso de aminoácidos que são vitais para a produção de energia oxidativa.
Por que Suplementar?Se altas quantidades de proteína são quebradas não são substituídas, você irá ter um amino equilíbrio negativo e será incapaz de repor o nitrogênio que o seu corpo perde durante os treinos. Isso pode ter um efeito negativo. Portanto, para compensar os efeitos negativos você irá precisar de cerca de 2-4 gramas de proteína por quilo do peso do seu corpo em forma de suplementos protéicos e comida.
Tipos de Suplementos proteicos
Suplementos como whey, de soja, de ovo e caseína são os mais populares entre os atletas e fisiculturistas. Mas qual deles é o melhor? Depende de como você quer usá-los.
Whey
Whey é excelente após o treino pois essa é a hora que o seu corpo mais necessita de proteína, e a whey é digerida rapidamente (em cerca de 30 minutos).
Proteína de Ovo
O ovo (abulmina) é digerido entre 1.5 e 3 horas e por isso você pode usar suplementos proteicos de abulmina a qualquer hora para manter constante a liberação de aminoácidos para seu corpo.
Proteína de Soja
A proteina de soja é a melhor amiga do vegetariano porque é derivada de uma planta. Ela não é efetiva como a whey ou albumina em termos de absorção. No entanto, existem benefícios decorrem da sua utilização, principalmente para mulheres.
Caseína
A caseína é digerida devagar (2 a 7 horas) então é uma boa idéia usar a caseína antes de ir dormir pois é quando seu corpo fica o maior tempo sem proteína.
Misturados
Os suplementos misturdos são uma combinação de todos esses tipos de proteínas. Eles fornecem uma taxa de absorção diferente e, portanto, você usa um suplemento de proteínas misturadas quando quer todos os tipos de tempo de absorção.
Ganho de Massa
São produtos altamente calóricos que são ótimos para fisiculturistas que querem fazer um ciclo de ganho de massa ou têm dificuldade em ganhar peso. Ao consumir calorias de alta qualidade, não devem haver problemas.
Lembre-se também que existem os shakes de proteína de baixo teor de carbohidratos, que são ótimos se você está fazendo uma dieta. Além disso, uma ótima opção são as barras de proteína que são uma forma conveniente e de alta qualidade.
Portanto, suplementos proteicos são uma ótima ferramenta para a construção de músculos. São uma ótima idéia principalmente se sua meta é ganhar massa magra rapidamente. É comum atletas ganharem 5Kg de massa magra em 3 a 5 semanas de suplementação de proteínas alta qualidade.

Metionina, aminoácido

A metionina é um aminoácido, constituinte de proteínas, cujos níveis são altos principalmente em alimentos de origem animal, como as carnes. Quando os níveis de metionina estão muito altos o corpo tenta se proteger transformando-a em outro aminoácido denominado homocisteína. O problema é que estudos prévios já haviam demonstrado que altos níveis de homocisteína aumentam o risco de doenças cardiovasculares e demência. Para testar a hipótese de que altos níveis de homocisteína afeta o funcionamento do sistema nervoso, camundongos de 15 meses (o equivalente aos 70 anos de idade humanos) foram alimentados durante 7 meses com uma dieta rica em homocisteína. O grupo de ratos que consumiu a dieta rica em metionina, teve as concentrações de homocisteína muito aumentadas. Além disso houve uma deposição 40% maior de placa amilóide no cérebro, uma medida para o grau no qual a doença de Alzheimer evoluiu. Os pesquisadores também observaram uma menor capacidade de aprendizado e de ganho de novas habilidades nos camundongos com dietas ricas em metionina. 
É importante salientar que a metionina é um aminoácido essencial ao organismo e que retirá-la da dieta não irá prevenir a doença, porém o consumo exagerado de carnes poderá acelerar o processo de envelhecimento do sistema nervoso. Por isto, não abuse, a dieta equilibrada é a chave para a prevenção desta e de muitas outras condições associadas com a idade.

O que é histidina e onde encontrar

A Histidina é considerada um aminoácido semi-essencial, porque os adultos em geral produzem doses adequadas deste, excepto em períodos de crescimento. A Histidina é um precursor de histamina, um composto libertado pelo sistema imunitário durante uma reacção alérgica.
A histidina pode ser encontrada  na carne vermelha e branca e peixe.
A histimina pode ajudar em casos de Artrite Reumatóide.
De acordo com as pesquisas já efectuadas, as pessoas com artrite reumatóide têm a histidina com níveis baixos. Tomar este aminoácido pode melhorar os sintomas de alguns indivíduos com artrite.
A maioria das pessoas tomam 1000 mg de histidina 2 a 3 vezes ao dia, em comprimidos ou cápsulas.
Não existem efeitos secundários à histidina conhecidos.

Arginina, Aminoácido

A L-Arginina é o aminoácido precursor do óxido nítrico (NO), da uréia, da ornitina e da agmatina, sendo necessária para que o organismo humano faça a síntese de creatina, e pode ser usada para a síntese de poliaminas, citrulina e glutamato.
Existe a especulação, ainda sem a devida comprovação científica, que a suplementação alimentar com o aminoácido L-Arginina estimula a liberação de GH (hormônio do crescimento), o que a torna atraente para os atletas interessados em hipertrofia (aumento de massa muscular).
A arginina é um dos aminoácidos essenciais que compõem as proteínas do corpo, desempenhando papel importante na divisão celular, no processo de cicatrização de ferimentos, na remoção de amônia do corpo, no sistema imunológico e na produção de hormônios.
Por se tratar de um precursor do óxido nítrico (NO) a arginina é capaz de melhorar a vasodilatação em algumas condições de exercício, aumentando o fornecimento de nutrientes e oxigênio aos músculos que estão sendo solicitados durante o treinamento físico.
Portanto os adeptos de esportes intensos como musculação, fisiculturismo, natação, ciclismo, atletismo e outros mais podem se beneficiar com a ingestão de um suplemento alimentar com L-Arginina, melhorando a performance e o ganho de massa muscular.

O que é a Lisina e onde encontrar

A Lisina é um aminoácido essencial, ou seja, o seu corpo não pode sintetizá-la e você precisa obtê-la em sua dieta. Como outros aminoácidos, a lisina é utilizada na fabricação de proteínas e é vital para o crescimento e manutenção dos músculos e órgãos. Além disso, o aminoácido desempenha um papel importante na absorção de cálcio e formação de colágeno. Conheça as principais fontes de lisina.
CARNE
A carne é uma excelente fonte de todos os aminoácidos essenciais, incluindo Lisina, além de ser uma fonte de carnitina, um derivado de lisina. Incluir carne em sua dieta irá ajudá-lo a obter as vitaminas e minerais necessários à sua formação. Para limitar a ingestão de gordura saturada, escolha cortes magros e evite frituras. Cozinhar, grelhar e assar são alternativas mais saudáveis.
LEITE
O leite e seus derivados são outras boas fontes de lisina. Assim como a carne, o leite contém todos os aminoácidos essenciais, além de ser uma ótima fonte de cálcio e riboflavina. O cálcio ajuda a construir ossos fortes, enquanto a riboflavina é importante para transformar os alimentos em energia. Procure escolher sempre alimentos com baixo teor calórico.
PRODUTOS DE SOJA
Produtos de soja são ótimos para vegetarianos, pois é bem difícil encontrar quantidades significativas de lisina em grãos e vegetais. Porém, existem alimentos de soja que contêm boas quantidades do nutriente. Alguns exemplos são o leite de soja, a farinha de soja e tofu. Estes produtos são normalmente fortificados com cálcio, que é benéfico para os que não consomem laticínios.

Treonina - Aminoácido

A treonina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. A treonina possui dois centros assimétricos, nos carbonos 2 e 3 . A configuração do carbono 2 é S e do carbono 3 é R.
Este é o mais abundante aminoácido essencial à proteína imunoglobulínica. Experimentalmente, demonstrou-se em suínos em crescimento e em marrãs gestantes, que a dieta deficiente de treonina leva a uma baixa concentração plasmática de IgG.
Existem evidências experimentais que a treonina está relacionada também à manutenção da imunidade específica da parede intestinal.
A treonina é outro aminoácido contendo álcool que não pode ser produzido pelo organismo e precisa ser consumido na dieta. Este aminoácido desempenha um papel importante, junto com a glicina e a serina, no metabolismo de porfirina.
A treonina representa cerca de 4% dos aminoácidos das proteínas do nosso organismo. Os ovos são ricos são ricos em treonina.

Triptofano - Aminoácido

O triptofano é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É um aminoácido aromático essencial para a nutrição humana. Ele é um dos vinte aminoácidos no código genético (códon UGG). Apenas o L-estereoisômero aparece na proteína mamália.
Estudos indicam também que o triptofano é a substância responsável pela promoção da sensação do bem-estar. O triptofano absorve luz ultravioleta.
O triptofano é um aminoácido essencial utilizado pelo cérebro, juntamente com a vitamina B3, a niacina (ou niacinamida) e o magnésio, para produzir a serotonina, um neurotransmissor importante no processo bioquímicos do sono e do humor.
É importante ressaltar que, embora o triptofano eleve os níveis de serotonina seu consumo na forma de lactíneos, peixe, carne etc não faz efeito significativo sobre a produção de serotonina no Sistema Nervoso Central. Isso ocorre pois o triptofano não é o único aminoacido presente nesses alimentos, assim, há uma "competição" com outros aminoácidos na absorção. Desse modo a maior parte do triptofano presente nos alimentos não é utilizada.
Alimentos como a banana possuem serotonina, mas esta não tem a capacidade de atravessar a Barreira hematoencefálica, portanto não tem ação sobre o humor e a depressão.

Fenilalanina, Aminoácido

A fenilalanina é um aminoácido de estrutura aromática, pertencente ao grupo dos nutricionalmente essenciais, portanto, não produzidos pelo organismo humano, devendo ser supridos pela alimentação. A maior parte da fenilalanina recebida destina-se aos processos de síntese de proteínas e produção de substâncias diversas, incluindo melanina e neurotransmissores. Certa porção alcança rotas de produção de energia, através do metabolismo intermediário.
O catabolismo da fenilalanina se inicia pela hidroxilação de sua molécula, numa complexa reação catalizada pela enzima fenilalanina-hidroxilase, com a participação de um cofator específico, a tetrahidrobiopterina. A hidroxilação da fenilalanina resulta no aminoácido tirosina, que continua a cadeia catabólica.

Valina, Leucina, isoleucina, função destes aminoácidos

A L-valina (Val) é um aminoácido essencial para o funcionamento do organismo. Os aminoácidos essenciais devem ser fornecidos pela alimentação, pois sua produção no organismo é insuficiente às necessidades metabólicas. A L-valina, a L-isoleucina e a L-leucina são os três aminoácidos de cadeia ramificada que atuam em conjunto, desempenhando diversas funções no organismo: protegem os músculos de lesões por esforço excessivo, através da promoção da síntese de proteínas e da redução do catabolismo protéico e participam, como substrato, para a gliconeogênese (síntese de glicose), podendo ser convertidos em componentes essenciais à produção de energia, principalmente na musculatura esquelética (onde também estimulam a produção dos aminoácidos L-alanina e L-glutamina). Estes aminoácidos podem ser utilizados como auxiliares no tratamento da encefalopatia hepática, doença que provoca lesão do fígado, geralmente em pessoas alcoolistas.
Estudos recentes indicam que o uso destes aminoácidos pode promover a cicatrização óssea e muscular em fraturas e lesões, por isso é muito utilizado em pacientes no tratamento pós-cirúrgico. Por diminuir a disponibilidade de L-fenilalanina no cérebro, a suplementação de L-valina, L-isoleucina e L-leucina pode ser útil no tratamento da fenilcetonúria (deficiência inata da enzima fenilalanina hidroxilase ou de precursores à sua síntese) e atuar na redução dos sintomas da discinesia tardia (distúrbio motor induzido por medicamentos antipsicóticos).
A vitamina B12 participa ativamente do catabolismo da L-valina, processo no qual este aminoácido é degradado em compostos essenciais à produção de energia pelas células do organismo.
Em mulheres lactantes, a ingestão diária de proteína, cereais e grãos é fundamental no suprimento da necessidade de aminoácidos da mãe e do bebê. O leite humano é o alimento ideal para o lactente, pois nele estão contidos os nutrientes essenciais para seu desenvolvimento. A concentração desses nutrientes no leite materno varia entre mulheres, grupos étnicos, maturidade do recém-nascido e até mesmo numa mesma mamada. No entanto, mesmo com pequenas oscilações, a composição do leite humano é compatível com as limitações metabólicas e a capacidade de digestão e absorção do lactente. Portanto, a administração do leite animal ou industrializado ao bebê pode não fornecer a quantidade de aminoácidos que seu organismo necessite e, ao mesmo tempo, pode também fornecer aminoácidos incompatíveis ao seu metabolismo, prejudicando o desenvolvimento normal e aumentando o risco de desenvolvimento de futuras doenças no bebê.
O leite de vaca contém 245 mg/dL de L-valina, enquanto no leite humano o suprimento médio desse aminoácido é de 70 mg/dL, quantidade suficiente ao lactente, com idade entre 3 e 4 meses, que necessita de 93 mg/kg por dia. O aleitamento materno continua sendo a melhor alternativa de alimentação para o lactente, por apresentar benefícios nutricionais, imunológicos e psicológicos. A amamentação é fundamental para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.
Por ser um aminoácido essencial, a L-valina é obtida a partir do consumo de certos alimentos da dieta normal. Após a ingestão, a L-valina é absorvida pelo intestino delgado e transportada pelo sangue até o fígado, onde parte será utilizada como substrato para a síntese de proteínas e parte será catabolizada, na presença de vitamina B12, em derivados essenciais à produção de energia. A L-valina é distribuída aos tecidos que dela necessitem através da circulação sanguínea. Este aminoácido está em maior concentração na musculatura esquelética, mas pode também ser encontrado no cérebro e rins.
As principais fontes naturais de L-valina são alimentos protéicos de origem animal como carnes em geral, ovos, leite e derivados, bem como alimentos de origem vegetal como arroz integral, feijão, soja, nozes, trigo,amendoim, castanha-de-caju, castanha-do-pará, avelã, ervilha, milho, centeio, cevada, alho, cebola, hortaliças em geral e diversas frutas. No entanto, estes últimos contêm pouca quantidade de aminoácidos livres. Como suplemento, a L-valina está disponível na forma de cápsulas, comprimidos, pós e em dietas enterais e parenterais, em associação com os outros dois aminoácidos de cadeia ramificada, a L-leucina e a L-isoleucina, sendo as dietas enterais e parenterais de uso exclusivo hospitalar. Estes três aminoácidos podem também ser encontrados em associação com a vitamina B12 e a biotina, vitaminas envolvidas no metabolismo destes aminoácidos.
Doenças, Sintomas e Sinais Relacionados

Fenilcetonúria, Problemas Musculares
"A concentração de aminoácidos no organismo pode depender de sua ingestão e absorção adequada, seja através da dieta ou de suplementos. Portanto, o excesso ou a deficiência de sua ingestão pode causar determinadas doenças, sinais e sintomas, que serão citadas abaixo:"
Pesquisas recentes indicam que os sintomas da encefalopatia hepática (doença que provoca lesões no fígado, principalmente em pessoas alcoolistas), devem-se ao acúmulo de falsos neurotransmissores no cérebro, resultantes de alterações dos níveis sanguíneos de L-valina, L-isoleucina e L-leucina. A suplementação destes aminoácidos associados pode atenuar os sintomas da doença através da redução destes falsos neurotransmissores acumulados. Apesar de existirem poucos estudos que confirmem a evolução da encefalopatia hepática e seus possíveis tratamentos, muitos pacientes recebem dietas enterais e parenterais como tratamento auxiliar desta doença. Dietas enterais e parenterais contendo L-valina, L-isoleucina e L-leucina são também utilizadas na nutrição de pacientes com traumas severos, como queimaduras extensas, devido à provável ação anticatabólica destes aminoácidos, que impede a degradação das proteínas e estimula sua síntese. Estes três aminoácidos podem prevenir a perda muscular e auxiliar na reparação de lesões teciduais através da síntese protéica. Estudos sugerem que os aminoácidos de cadeia ramificada podem inibir a degradação do glicogênio muscular durante o exercício; no entanto, não há evidências que a suplementação destes aminoácidos melhore o desempenho físico.
Anos atrás, a suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada era amplamente prescrita como terapia única a pacientes com esclerose lateral amiotrópica (doença crônica e degenerativa do sistema nervoso central). Esta. prescrição era baseada em um estudo piloto que sugeria altas doses destes aminoácidos para a redução dos sintomas desta doença. No entanto, estudos subseqüentes indicaram que o uso de L-valina, L-isoleucina e L-leucina não apresentaram os efeitos esperados, onde casos de perda da função pulmonar foram relatados e houve um aumento dos casos de morte durante o tratamento. As evidências de pouca eficácia e a falta de segurança no tratamento encerraram os estudos.
Por ter a propriedade de redução da concentração de L-fenilalanina no cérebro, a suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada tem sido utilizada em indivíduos com fenilcetonúria, doença caracterizada pela deficiência inata da enzima fenilalanina hidroxilase ou de enzimas precursoras à sua síntese. A função desta enzima é converter a L-fenilalanina ingerida, no aminoácido L-tirosina. A deficiência desta enzima eleva os níveis da L-fenilalanina no sangue, podendo causar problemas neurológicos irreversíveis. No entanto, são necessários maiores estudos que comprovem a eficácia da suplementação destes aminoácidos em pessoas fenilcetonúricas. Outros estudos relataram que administração de L-valina, L-isoleucina e L-leucina pode também reduzir os sintomas da discinesia tardia (distúrbio motor induzido por tratamento com medicamentos antipsicóticos), ao diminuir os níveis de L-fenilalanina no cérebro.
Deficiência

Os sintomas de deficiência ocorrem geralmente como resultado da carência total da ingestão de proteínas na dieta. A deficiência moderada pode reduzir a taxa de crescimento em crianças e baixar os níveis de proteínas essenciais no sangue, enquanto que a deficiência grave pode causar apatia, despigmentação dos cabelos, lesões na pele, edema (inchaço), fraqueza, letargia, danos ao fígado, perda de gordura e de massa muscular, bem como desnutrição severa.
Excesso

Não foram encontradas informações na literatura pesquisada.
Precauções

Os suplementos contendo L-valina devem ser armazenados em local seco, fresco, longe da luz direta e não devem ser congelados. Devem ser mantidos fora do alcance das crianças.
É importante levar em consideração alguns cuidados relativos à ingestão de L-valina, seja através da dieta ou na forma de suplementos, pois algumas pessoas apresentam problemas que podem ser agravados pela ingestão de L-valina, caso não haja orientação e supervisão de um profissional de saúde.
Suplementos contendo L-valina devem sempre ser administrados em associação e de forma balanceada com os outros aminoácidos de cadeia ramificada, como a L-isoleucina e a L-leucina. “Geraluz recomenda que a suplementação de L-valina seja sempre orientada e supervisionada por um profissional de saúde. Encontre um neste site".
Contra-indicações

Suplementos contendo aminoácidos de cadeia ramificada, como a L-valina, são contra-indicados às pessoas que apresentam hipersensibilidade a qualquer componente presente na formulação.
Alergia a alimentos protéicos: suplementos contendo aminoácidos de cadeia ramificada, como a L-valina, não devem ser utilizados por pessoas alérgicas a alimentos protéicos, pois esse aminoácido também é encontrado neste tipo de alimento.
Doença da urina de xarope de bordo e a acidemia isovalérica: a L-valina, assim como os outros aminoácidos de cadeia ramificada, é contra-indicada para indivíduos com estas disfunções metabólicas.
Encefalopatia hepática (doença que provoca lesões no fígado, principalmente em pessoas alcoolistas): a suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada, como a L-valina, em pessoas com encefalopatia hepática deve ser prescrito e supervisionado por profissional de saúde.
Esclerose lateral amiotrópica (doença crônica e degenerativa do sistema nervoso central).: a suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada, como a L-valina, por pessoas com esclerose lateral amiotrópica, deve ser prescrita e supervisionada por um profissional de saúde. Estudos relataram piora de alguns pacientes tratados com aminoácidos de cadeia ramificada. Recentemente, outro estudo demonstrou que a administração de aminoácidos de cadeia ramificada, em doses elevadas, aumentou a taxa de mortalidade de pacientes portadores dessa doença.
Gravidez e Lactação: o uso de suplementos contendo aminoácidos de cadeia ramificada, como a L-valina, deve ser evitado durante a gravidez e a lactação.
Bebês e Crianças: a suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada, como a L-valina, é contra indicada a bebês e crianças.
Idosos: não foram encontradas informações na literatura pesquisada. “Geraluz recomenda que o uso de suplementos de L-valina por idosos seja prescrito e supervisionado por um profissional de saúde, já que o uso deste suplemento pode interagir com alguns medicamentos freqüentemente prescritos e utilizados por idosos."
“Geraluz recomenda que o uso de suplementos de L-valina seja prescrito e supervisionado por um profissional de saúde. Encontre um neste site.”
Toxicidade

Estudos recentes relataram um aumento na taxa de mortalidade de pacientes com esclerose lateral amiotrópica, após tratamento com doses elevadas de aminoácidos de cadeia ramificada.

Aminoácidos existentes

Os aminoácidos primários são a glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, fenilalanina, triptofano, serina, treonina, tirosina, ácido aspártico, ácido glutâmico, lisina, arginina, histidina, metionina, cisteína, cistina. Asparagina, glutamina e hidroxilisina são derivações de outros aminoácidos.
A combinação destes aminoácidos possibilita 100.000.000.000 ou mais possíveis seqüências de aminoácidos, ou melhor, proteínas. Dos 23 aminoácidos, alguns são essenciais, ou seja, não são produzidos pelos organismos. Para o homem, 10 são essenciais (valina, leucina, isoleucina fenilalanina, triptofano, treonina, lisina, arginina, histidina e metionina). Eles são necessários ao organismo e devem ser ingeridos, através da alimentação, por exemplo.

Estrutura das proteínas

Podemos descrever a estrutura da proteína em quatro níveis:
  • Estrutura primária – seqüência dos aminoácidos na cadeia polipeptídica.
  • Estrutura secundária – refere-se à configuração espacial da cadeia polipeptídica, como ela se enrola ou forma camadas. A estrutura mais comum em proteínas animais é a hélice-α, uma forma helicoidal. Uma estrutura secundária alternativa é a folha pregueada β. Muitas proteínas consistem de regiões de α-hélices e folhas pregueadas β alternadas.
  • Estrutura terciária – especifica a forma na qual a α-hélice, a folha pregueada β e outras regiões estão dobradas.
  • Estrutura quaternária – associação entre proteínas individuais para formar um arranjo específico.
A perda das estruturas secundária e terciária da proteína ou rompimento de ligações peptídicas é denominada desnaturação da proteína. São fatores que provocam a desnaturação: calor, radiações eletromagnéticas de certos comprimentos de onda (como as emitidas em um microondas ou os raios ultravioletas do Sol), ácidos e bases, solventes orgânicos, íons de metais pesados.
É comum o regurgitar de um bebê. O cheiro azedo é característico da acidez do suco gástrico que se encontra no estômago e o coágulo que ele regurgita é a proteína presente no leite. Essa proteína coagula ao entrar em contato com o ácido, perdendo suas estruturas secundária e terciária as quais são mantidas pelas pontes de hidrogênio.

Função dos aminoácidos

Os aminoácidos, além de seu importante papel na síntese de proteínas em vários órgãos, na neoglicogênese, na produção de corpos cetônicos e na produção de energia, também atuam como precursores para a síntese de outros compostos biológicos, como na biossíntese das purinas, que são estruturas de anéis contendo nitrogênio, sobretudo ácido nucléico, das porfirinas, da creatinina, do glutatião e dos ácidos biliares conjugados.
A fenilalanina é convertida em tirosina, que é a primeira reação de seu metabolismo, e quando a enzima fenilamina-oxidase falta, ocorre a fenilcetonúria. A tirosina constitui precursor direto para a epinefrina, norepinefrina, além da melanina.
A descarboxilação da histidina proporciona a histamina, que exerce ação estimulante sobre a função do ácido clorídrico, pela mucosa gástrica. O triptofano pode produzir a serotonina, um potente vasoconstritor e estimulante da contração dos músculos lisos.
Os aminoácidos, pelo seu catabolismo, geram corpos cetônicos através dos aminoácidos já assinalados, que representam 40% da molécula protéica.
A passagem dos aminoácidos da absorção intestinal para o sangue acha-se em equilíbrio pela sua rápida remoção pelos tecidos e órgãos, principalmente pelo fígado. As células captam os aminoácidos, processo realizado por um transporte ativo, que torna possível a concentração dos aminoácidos livres no interior das células, o que proporciona um fornecimento rápido para atender às necessidades celulares.
O chamado pool dos aminoácidos extracelulares é constituído por aminoácidos do sangue e fluido intestinal e acha-se disponível em todas as células para a síntese protéica e outras necessidades.
Considerando a variedade de aminoácidos, assim como a diversidade de sua estrutura, compreende-se a multiplicidade de processos em que eles se encontram envolvidos.

Como os aminoácidos agem no corpo

Uma vez penetrados na corrente sanguínea, os aminoácidos são rapidamente transportados através do corpo. Um pequeno número deles é utilizado imediatamente, dependendo das necessidades dos vários tecidos nessa ocasião. Num intervalo de tempo equivalente a 10 minutos, todos os aminoácidos são usados na síntese de proteína ou são armazenados.
O excesso de aminoácidos é utilizado como parte de energia ou estocado na forma de gordura branca. Os aminoácidos são estocados principalmente no fígado, mucosa intestinal, sangue ou no interior das células na forma de proteínas intracelulares.
Imediatamente após os aminoácidos terem penetrado na corrente sanguínea, suas concentrações se elevam discretamente, devido à rapidez com que são utilizados ou estocados. Durante o período de um dia, os aminoácidos são sistematicamente reconvocados e transportados pelo sangue até os locais onde são requisitados.
Vários gramas de proteínas são transportados a cada hora na forma de aminoácidos circulantes. O crescimento muscular depende da eficiência com que os aminoácidos atingem os tecidos que necessitam deles.

O que são aminoácidos

Aminoácidos são os blocos de construção das proteínas.
Trata-se de ácidos orgânicos que encerram em sua molécula um ou mais grupamentos Amina. Existem vários tipos de aminoácidos, sendo os mais importantes os alfa-aminoácidos.
Os aminoácidos são as estruturas fundamentais das proteínas. Cada aminoácido consiste de um grupo amino (-NH2) básico (alcalino), um grupo carboxí1lico (-COOH) ácido e uma cadeia lateral (grupo R) que é diferente para cada um dos 20 diferentes aminoácidos.
Cada variação no número ou na seqüência de aminoácidos produz uma proteína diferente, uma grande variedade de proteínas é possível. A situação é semelhante à utilização de um alfabeto de 20 letras para formar palavras. Cada letra seria equivalente a um aminoácido, e cada palavra seria uma proteína diferente.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Barras de proteína - Suplementos

Barras de protéina são a versão compacta do whey, pronta para o consumo. Cada barrinha concentra entre 15 e 30 gramas de proteína. Algumas incluem carboidrato, vitaminas e minerais. As barras menores, com cerca de 150 calorias, são uma boa opção de lanche rápido depois do exercício. O excesso desse suplemento, no entanto, pode provocar os mesmos problemas que o whey: rins sobrecarregados e peso extra.

Nota: adquira um suplemento apenas quando recomendado por um médico ou nutricionista. Apesar de não ser um medicamento, consumir esse tipo de produto sem necessidade ou em excesso pode acarretar prejuízo a sua saúde.

Whey protein, suplemento à base de proteína do soro do leite

Whey protein é um dos suplementos mais vendidos tanto para mulheres quanto para homens. À base de proteína do soro do leite, auxilia na construção da massa muscular e é presença certa na mochila de malhadoras que buscam um corpo mais definido. Uma medida tem entre 20 e 30 gramas de proteína, o equivalente a um queijo de minas de 250 gramas, só que livre de gordura. Quem malha pesado – faz um treino consistente de musculação por uma hora, por exemplo – pode consumir duas medidas do produto. Nunca mais do que isso. Consumido em excesso, o whey sobrecarrega os rins, pois precisam trabalhar dobrado para eliminar as substâncias tóxicas (amônia e uréia) produzidas pelo organismo. A recomendação diária de proteína varia entre 1,5 grama e 2 gramas por quilo corporal. Ou seja, uma mulher de 60 quilos precisa até 120 gramas. E essa medida pode ser facilmente atingida com o consumo de ovo, carne magra, queijo e leite desnatado e grãos (soja, quinua, grão-de-bico). Outro motivo para não exagerar no whey: o montante de proteína que não é utilizado para a produção dos músculos vira gordura.

Nota: adquira um suplemento apenas quando recomendado por um médico ou nutricionista. Apesar de não ser um medicamento, consumir esse tipo de produto sem necessidade ou em excesso pode acarretar prejuízo a sua saúde.

Proteínas Contráteis ou de movimento

As Proteínas Contráteis ou de movimento são  responsáveis pela função de contração de algumas células. São elas, também, as responsáveis pela mudança de forma e movimento de algumas células. Exemplos deste tipo de proteína são a actina e a miosina, que estão presentes no sistema contrátil de músculos esqueléticos.

Proteínas estruturais

Proteínas estruturais são as proteínas que servem como filamentos de suporte, cabos ou lâminas para fornecer proteção ou resistência à estruturas biológicas.
Um exemplo muito comum deste tipo de proteína é o colágeno, altamente encontrado em cartilagem e tendões, sendo bastante resistente à tensão. Unhas e cabelos são formados, basicamente, por queratina, um outro tipo de proteína estrutural.

Proteínas de defesa

Um grande número de proteínas defendem o organismo contra a invasão de outras espécies ou o protege nos ferimentos. As imunoglobulinas ou anticorpos – proteínas especializadas sintetizadas pelos linfócitos – podem  reconhecer e precipitar, ou neutralizar, invasores como bactérias, vírus ou proteínas estranhas oriundas de outras espécies. O fibrinogênio e a trombina são proteínas que participam da coagulação sangüínea que previnem a perda de sangue quando o sistema vascular é lesado. Algumas destas proteínas, incluindo o fibrinogênio e a trombina, também são enzimas.

Proteínas transportadoras

Proteínas transportadoras são proteínas que se ligam a íons ou a moléculas específicas, as quais são transportadas de um órgão para outro.
Transportam hormônios, vitaminas, metais, drogas e oxigênio (hemoglobina); solubilizam os lipídios (apoproteínas). Muitas proteínas estão presentes nas membranas plasmáticas e nas membranas intracelulares de todos os organismos; elas transportam, por exemplo, a glicose, aminoácidos e outras substâncias através dessas membranas.

Enzimas - Proteína

As enzimas são proteínas com propriedades catalisadoras sobre as reações que ocorremnos sistemas biológicos. Elas tem um elevado grau de especificidade sobre seus substratos acelerando reações específicas sem serem alteradas ou consumidas durante o processo. O estudo das enzimas tem imensa importância clínica. Em algumas doenças as atividades de certas enzimas são medidas, principalmente, no plasma sangüíneo, eritrócitos ou tecidos. Todas as enzimas presentes no corpo humano s ão sintetizadas intracelularmente.
Três casos se destacam:
Enzimas plasma-específicas: Enzimas ativas no plasma utilizadas no mecanismo de coagulação sangüínea e fibrinólise. Ex.: pró-coagulantes, trombina, fator XII, fator X e outros.
Enzimas secretadas: São secretadas geralmente na forma inativa e após ativação atuam em locais extracelulares. Os exemplos mais óbvios são as proteases ou hidrolases produzidas no sistema digestório. Ex.: lipase, a-amilase, tripsin ogênio, fosfatase ácida prostática e antígeno prostático específico. Muitas são encontradas no sangue.
Enzimas celulares: Normalmente apresentam baixos teores séricos, mas os níveis aumentam quando são liberadas a partir de tecidos lesados por alguma doença. Isto permite inferir a localização e a natureza das variações patológicas emalguns órgãos, tais como: fígado, pâncreas e mi ocárdio.
A elevação da atividade sérica depende do conteúdo de enzima do tecido envolvido, da extensão e do tipo de necrose. São exemplos de e nzimas celulares as transaminases, lactato desidrogenases etc.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Alimentos ricos em proteínas

Segundo a  última revisão da RDA (Recommended Dietary Allowances), a necessidade diária recomendada  da ingestão de proteínas para os indivíduos é de 0,8g/kg de peso corporal/dia. Com essa ingestão, a maioria dos indivíduos normais estaria excluído de apresentar qualquer tipo de deficiência de proteínas, desde que seguindo uma dieta balanceada. Porém, essa revisão feita em 1989, negligenciou, incidentalmente, a maior necessidade de proteínas apresentada por atletas. Talvez isso tenha ocorrido, em parte, devido à inabilidade dos pesquisadores em controlar as variáveis que influenciam o maior requerimento de proteínas como o tipo de exercício, a freqüência semanal, a duração e intensidade do esforço, assim como o tipo, a quantidade e o tempo de ingestão dos nutrientes (principalmente proteínas e carboidratos).

Listagem dos alimentos mais ricos em proteinas:

leite de vaca desnatado 1 copo (250 ml) 9 gramas
leite em pó desnatado 3 colheres de sopa (45g) 13 gramas
iogurte polpa de fruta light 1 copo (250 ml) 9 gramas
queijo minas/ricota 1 fatia (24g) 7 gramas
queijo mussarela 1 fatia (14g) 4 gramas
queijo prato 1 fatia (17g) 4 gramas
requeijão light 1 colher de sopa (20g) 7 gramas
chester 1 fatia (20g) 3 gramas
presunto magro 1 fatia (20g) 4 gramas
soja 1 colher sopa cheia (25g) 3 gramas
feijão 1 colher sopa cheia (25g) 6 gramas
lentilha 1 colher de sopa cheia (20g) 3 gramas
ervilha 1 colher de sopa cheia (18g) 4 gramas
ovo cozido 1 unidade (60g) 7 gramas
salsicha 1 unidade (35g) 6 gramas
sardinha light 1 colher sopa (20g) 4 gramas
atum light 1 colher de sopa (20g) 5 gramas
carne bovina 1 bife (80g) 20 gramas
frango Porção (80g) 15 gramas
peixe 1 filé (60g) 11 gramas
fígado 1 bife (50g) 10 gramas

Função das proteínas

As funções biológicas atribuídas às proteínas são variadas e importantes. Atuam como:
  • Enzimas: São proteínas altamente especializadas com atividade catalítica; praticamente todas as reações químicas celulares onde participam biomoléculas orgânicas são catalisadas por enzimas.
    Existem milhares de enzimas, cada uma capaz de catalisar um tipo de reação química diferente.
  • Proteínas transportadoras: São proteínas que se ligam a íons ou a moléculas específicas, as quais são transportadas de um órgão para outro.
    Transportam hormônios, v itaminas, metais, drogas e oxigênio (hemoglobina); solubilizam os lipídios (apoproteínas). Muitas proteínas estão presentes nas membranas plasmáticas e nas membranas intracelulares de todos os organismos; elas transportam, por exemplo, a glicose, aminoácidos e outras substâncias através dessas membranas.
  • Proteínas de armazenamento: Atuam no a rmazenamento de certas substâncias, ex.: ferritina, que armazena átomos de ferro.
  • Proteínas contráteis ou de motilidade: Proteínas que modificam sua forma ou contraem-se, ex.: actina e miosina.
  • Proteínas estruturais: São proteínas que servem como filamentos de suporte, cabos ou lâminas para fornecer proteção ou resistência à estruturas biológicas, ex.: queratinas, colágeno e elastina.
  • Proteínas de defesa: Um grande número de proteínas defendem o organismo contra a invasão de outras espécies ou o protege nos ferimentos. As imunoglobulinas ou anticorpos – proteínas especializadas sintetizadas pelos linfócitos – podem reconhecer e precipitar, ou neutralizar, invasores como bactérias, vírus ou proteínas estranhas oriundas de outras espécies. O fibrinogênio e a trombina são proteínas que participam da coagulação sangüínea que previnem a perda de sangue quando o sistema vascular é lesado. Algumas destas proteínas, incluindo o fibrinogênio e a trombina, também são enzimas.
  • Proteínas reguladoras: Várias proteínas atuam na regulação da atividade celular ou fisiológica, ex.: hormônios e proteína G.
  • Outras proteínas: Existem numerosas proteínas com funções ditas exóticas ou de difícil classificação.
São milhares as funções das proteínas. Além das resumidas acima citam-se algumas de grande importância clínica: manutenção da distribuição de água entre o compartimento intersticial e o sistema vascular do organismo; participação da homeostase e coagulação sangüínea; nutrição de tecidos; formam tampões para a manutenção do pH.

Clasificação das proteínas

As proteínas são formadas através de ligações peptídicas entre os diversos tipos de aminoácidos e podemos classificá-las em duas grandes categorias:
  • Proteínas globulares: são proteínas em que as cadeias de aminoácidos se voltam sobre elas mesmas, formando um conjunto compacto que tem forma esferóide ou elipsóide, em que os três eixos da molécula tendem a ser de tamanhos similares. Em geral, são proteínas de grande atividade funcional, como por exemplo, as enzimas, os anticorpos, os hormônios, a hemoglobina; são solúveis em meios aquosos.
  • Proteínas fibrosas: são proteínas em que as cadeias de aminoácidos se ordenam de maneira paralela, formando fibras ou lâminas estendidas, nas quais o eixo longitudinal predomina sobre os transversais. Em geral, são pouco solúveis em água e participam na formação de estruturas de sustentação, como as fibras do tecido conjuntivo e outras formações de tecidos de grande resistência mecânica.

O que são proteínas

Em animais superiores, as proteínas são os compostos orgânicos mais abundantes, representam cerca de 50 % do peso seco dos tecidos. Do ponto de vista funcional, seu papel é fundamental, não existindo processo biológico que não dependa da presença ou da atividade deste tipo de biomolécula. As proteínas desempenham inúmeras funções distintas, como por exemplo: enzimas, hormônios, proteínas transportadoras, anticorpos e receptores de muitas células.
Todas as proteínas contêm carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio e muitas possuem enxofre. Há variações na composição de diferentes proteínas, porém a quantidade de nitrogênio, representa, em média, 16 % da massa total da molécula. Dessa forma pode-se calcular a quantidade aproximada de proteína em uma amostra medindo-se a quantidade de nitrogênio da mesma. As proteínas são moléculas poliméricas de grande tamanho, pertencendo à categoria das macromoléculas, constituídas por um grande número de unidades monoméricas estruturais – os aminoácidos – que formam grandes cadeias. Devido a esse grande tamanho, quando são dispersas em um solvente adequado, formam soluções coloidais, que possuem características especiais que as distinguem das soluções de moléculas pequenas. Por meio da hidrólise podemos clivá-las em seqüências menores de aminoácidos, pois centenas ou milhares de aminoácidos podem participar na formação de uma grande molécula polimérica de uma proteína.
Para os indivíduos sedentários recomenda-se o consumo diário de proteínas (RDA) entre 0,8 e 1,2g/kg de peso/dia. Tem sido constatada uma maior necessidade de ingestão para aqueles indivíduos praticantes de exercícios físicos, pois as proteínas contribuem para o fornecimento de energia em exercícios de endurance, sendo, ainda, necessárias na síntese protéica muscular no pós-exercício. Para atletas de endurance, as proteínas têm um papel auxiliar no fornecimento de energia para a atividade, calculando-se ser de 1,2 a 1,6g/kg de peso a necessidade diária.
Para os atletas de força, a proteína tem papel importante no fornecimento de “matéria-prima” para a síntese de tecido, sendo de 1,4 a 1,8g/kg de peso as necessidades diárias.

Índice de aritgos do Blog relativos a Proteínas e Aminoácidos

Para se tornar mais fácil localizar os artigos deste blog relativos a tudo o que diz respeito a PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS, aqui fica um índice com todos os artigos:
Índice dos artigos relativos a Proteínas e Aminoácidos